O mal de se comprar cds por atacado é que por vezes aparecem-nos coisas que nós não sabemos porque as comprámos. Na altura, andava numa de conhecer mais a fundos os meandros do black metal e assim que ouvi pela primeira vez... pensei logo que ia detestar. Quer dizer detestar é muito forte. Que não me iria dizer nada. No entanto quando resolvi fazer esta critica resolvi ouvir mais uma(s) vez(es). E fiquei viciado. Não sei explicar porquê, mas fiquei viciado. Provavelmente um dos nomes mais conhecidos e polémicos da maldita NSBM (haverá algo mais idiota? Bem, falando-se de Nazis, o limite da idiotice tem sempre tendência a romper todas as barreiras), Graveland consegue o perfeito equilibrio entre ambiente e crueza e com que tudo funcione como um todo. Embora a agressão seja algo limitada, ela é compensada pela ambiencia, que nos leva sem dúvida para outro lugar. E apesar de ser completamente anti-trve (só os nazis são mais idiotas), a podridão aqui cria realmente um grande ambiente. Isto se calhar não seria o ideal para dizer dum álbum de Black Metal mas... isto relaxa-me. Albúm ideal para ouvir descontraidamente a fazer uma outra coisa qualquer. É a verdadeira música ambiente do satã. Com tachos e panelas e barulho de gerador.
6/10
6/10
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